• Uma entrevista sobre Verdades e Solos
  • Resenha de “Céu Subterrâneo” no Jornal da USP
  • A verdade lançada ao solo, de Paulo Rosenbaum. Rio de Janeiro: Editora Record, 2010. Por Regina Igel / University of Maryland, College Park
  • Resenha de “Céu Subterrâneo” por Reuven Faingold (Estadão)
  • Escritor de deserto – Céu Subterrâneo (Estadão)
  • A inconcebível Jerusalém (Estadão)
  • O midrash brasileiro “Céu subterrâneo”[1], o sefer de “A Verdade ao Solo” e o reino das diáforas de “A Pele que nos Divide”.(Blog Estadão)

Paulo Rosenbaum

~ Escritor e Médico-Writer and physician

Paulo Rosenbaum

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Não é porque (blog Estadão)

07 terça-feira jun 2016

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centralismo partidário, conto de notícia, decisões judiciais, democracia, hegemonia e monopólio do poder, justiça, não é porque, paulo rosenbaum, poesia, significado de justiça, utopia

Não é porque

Paulo Rosenbaum

07 junho 2016 | 12:19

Não é porque removemos o entulho que podemos aceitar tudo, não é porque fomos as ruas que nos submeteremos à qualquer faixa, não é porque o crime compensa que nos tornaremos cúmplices, não é porque o progressismo falhou que seremos adeptos do atraso, não é porque a vigilância está mais atenta que aceitaremos o Estado Policial, não é porque a contaminação é geral que a infecção é a mesma, não é porque estamos em casa que as ruas não podem reaparecer, não é porque quem deveria nos representar falha, que a representação faliu, não é porque estamos sem uma boia intacta que usaremos o penúltimo prego, não é porque eles tem foro privilegiado que a maioria merece injustiça, não é porque as indicações foram feitas que a contabilidade de favores pode persistir, não é porque o Poder nos insulta que precisamos recusar a governabilidade, não é porque eles são nacional-desenvolvimentistas que estão errados, não é porque persistem na seletividade dos alvos que aceitaremos tiro ao alvo, não é porque eles foram grampeados que todos nós recusaremos garantias de privacidade, não é porque elegemos heróis que nos cegaremos ao narcisismo, não é porque temos paciência que o inflamação não cresce, não é porque desejamos paz que abandonaremos os motins, não é porque empobrecemos que a dignidade passou a ser um luxo, não é porque perdemos a inocência que hostilizaremos a pureza, não é porque as prisões pululam que teremos equidade, não é porque estamos confusos que não reparamos nas cores, não é porque a corte é soberana que aceitaremos absolutismos, não é porque naturaliza-se a exceção que ela deixa de ser selvagem, não é porque falta civilidade que a cidadania está perdida, não é porque o outono se prolonga que o inverno será relapso, não é porque enxergamos a insanidade que perderemos a lucidez, não é porque estamos aflitos que cassarão nossa voz, não é porque a espiritualidade se desorganizou que submergiremos na matéria, não é porque tudo foi se concentrando que a distribuição será barrada, não é porque os bolsos da pessoa física não se encheram que usurpar o Estado deixou de ser hediondo, não é porque estamos quase paralisados que esgotamos a vitalidade, não é porque preferimos a tolerância que não seremos contundentes, não é porque quem obstaculiza a justiça é quem deveria promove-la que o delito prescreve, não é porque um timing se impôs que ele veio na hora certa, não é porque sou eu quem digo que todos os demais não possam sentir de forma semelhante, não é porque as crianças estão sem infância que nós temos o monopólio da maturidade, não é porque a anomia chegou que não precisamos de parâmetros, não é porque a justiça social se arrasta que ela não avança, não é porque a compassividade nos inunda que a parcialidade pode prevalecer, não é porque podemos entender as motivações dos perversos que eles devem ser tomados como vitimas, não é porque nossa passividade é ancestral que as paixões foram extintas.

E por que ainda estamos aqui, e não lá fora, para berrar não?

Não é porque

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Cronologia de erratas (Blog Estadão)

25 segunda-feira jan 2016

Posted by Paulo Rosenbaum in Artigos

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cronologia de erratas, democracia e blindagem, esperança, fim de ciclo, opacidade e transparência, paulo rosenbaum

Cronologia de erratas

Paulo Rosenbaum

25 janeiro 2016 | 10:31

Onde se lê “Ela fica”, leia-se “Ele vive”. Onde se “Ele vive” leia-se “o golpe foi vosso”. Onde se lê “vosso” leia-se “o que é isso companheiro?” Onde “se lê  “companheiro?” leia-se “não morderemos tua isca”” onde se lê “isca” leia-se “ninguém vai melar” Onde se lê “melar” leia-se “o que está em curso não tem mais volta” Onde se lê “não tem volta” leia-se “e não é ressentimento”. Onde se lê ressentimento leia-se “a justiça persiste”. Onde se lê “justiça” leia-se “nas democracias, o fim de ciclo não é vingança”, onde se lê “fim de ciclo” leia-se “ninguém é intocável”.

Mas imporemos particularidades: onde se lê “ninguém é intocável’, leia-se também “toda tragédia tem um sentido, a regeneração é dolorosa”. Mas se a esperança surpreende é porque brota do desespero. A oposição seremos nós. Como a história não comporta nem “nunca antes” nem “para sempre”, podemos estar testemunhando a maturidade: a renuncia ao vício em heróis e vilões.

Então talvez agora seja possível, ainda que improvável, que da mais dissimulada opacidade nasça uma transparência difusa.

 

Tags: blog conto de noticia, cronologia de erratas, fim de ciclo, governo, ninguém é intocável, opacidade e transparência, oposição

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Conto disponível para leitura no Kindle – Padaria Espiritual

01 sábado ago 2015

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Amazonia e os futuros desertos, Padaria espiritual (conto), paulo rosenbaum

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Padaria Espiritual é o nome pelo qual as livrarias eram conhecidas em Portugal e suas colônias até o século XIX. Este conto é uma ficção sobre o fim dos livros impressos e o controle do Estado sobre o direito dos cidadãos à informação. Simultaneamente, estranhos fenômenos ocorrem com as árvores que se insurjem contra os desperdícios de papel. Ulisses Moby luta contra essa hegemonia ditada pelo mega oligopólio cibernético o qual, num futuro não distante, monitora o acesso à maioria das obras literárias.


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Book Review by Regina Igel (English version)

20 quinta-feira fev 2014

Posted by Paulo Rosenbaum in Artigos

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College Park, paulo rosenbaum, Regina Igel, Rio de Janeiro, University of Maryland, Zult Talb

Conto de Notícia, Paulo Rosenbaum
29.janeiro.2014 17:30:55

Resenha do livro “A Verdade Lançada ao Solo” por Regina Igel

                                                          Throw Truth to the Ground

 

 

“Throw Truth to the ground” by Paulo Rosenbaum. Rio de Janeiro: Editora Record, 2010. 

 

By Regina Igel / University of Maryland, College Park

 

Translated from the Portuguese by Alex Forman and Regina Igel

 

There are certain flavors that must be savored slowly to give the tongue a chance to absorb them and time enough to inform the brain about them. Keeping the necessary distance from this parallel reference, this is the case of A Verdade Lançada ao Soloby Paulo Rosenbaum. It is a book that calls for a slow reading, with regular pauses for contemplation, reflection, and meditation in order to enjoy, along with the teachings of rabbi Zult Talb, what the soul is, whether it transmigrates or not, where God can be found, how we can meet the Creator (while still living). To fully appreciate its philosophic, scientific, personal, and universal mystical meandering, this book has to be read unhurriedly. (It took me a month and a week to finish reading, because I paused at various passages to think about what I’d just assimilated.)

 

One could say that the book is dense, even encyclopedic, since it comprises three stories, an epilogue, and an iconographic section revolving around a single term – devekut. Each of the short stories explores what it is to be “devekut” through speculation, analysis; the characters’ own questioning, and their dynamic dialogs. The first narrative takes the reader to the town of Tisla in the mid-nineteenth century (more precisely in 1856, which corresponds to the year 5,616 in the Jewish calendar). The enlightening story of “devekut” begins in a humble home, adapted also to be a house of prayer for the Jews of that remote and scarcely populated village. Zult, the rabbi and leader of the community, is treated with respect and mistrust. He oversees a religious congregation little familiarized with the esoteric interpretations he dedicates himself to from time to time. The rabbi is not a rebel nor is he calling for a religious rebellion, but he does not accept the written word or the traditional interpretation of the Talmud (ethical codes of behavior compiled from the writings of a series of rabbis from the second century of the Common Era for Jews and Christians) as irrefutable proof.  The heart of the narrative is found on page 24, where Zult is shown to be “an iconoclast” and is immersed in the “devekut.” The author adds a footnote (as he does with almost all Hebrew words transliterated in the text) explaining that “devekut” means “approximation, adherence, attachment. Mystical term defining closeness with God. Modified state of consciousness in which men can experience the energy of God in their own bodies.” In order to prove that such an experience exists, the rabbi might be seen as a submarine slicing through deep waters, intercepted by various currents (the questions, comments, and observations of his listeners). But he remains firm in his itinerary, articulated by his desire to manifest a mystical, ravishing phenomena in himself, in the delirium of joining with the Divine, from which he will enlighten his followers. Understanding the ways of Zult is a challenge not only for his audience, but for his readers too. The iconoclast – actually, a man interested in dialog, instructive discussion, and nearly platonic dialectic (perhaps) – tries to draw out his listeners’ latent ability to argue, discuss, and exchange ideas. His lectures challenged the conservative crust of his community and the rabbinical counsel who defended the idea that, for Jews, Diaspora or Exile was better than to congregate in Israel, as the visionaries of the time foresaw, and which later became reality through Zionist efforts. Zult had a degree in philosophy from a non-Jewish university, and he brought to his teachings the idea that science was beneficial to all and that religious Jews should not rely on faith alone or wait for miracles, since medicine (his frustrated vocation), for example, was of unparalleled importance in the prevention and cure of diseases. One of his many sons, Nay, was an attentive interlocutor and provocateur, often making up for the listeners’ silence, on whose deaf ears Zult’s speeches would fall; the fourteen-year-old asked questions, challenged, and made suggestions. And there were also occasions when Zult, the iconoclast, had neither public nor child to challenge his truths; but even so, he spoke or stood silently, preparing himself to receive the “devekut.” Then he would receive it, generating within himself an energy that was of such a high frequency, and of such an uncommon rhythm, that it led him to believe that he was impregnated by divine energy. Not that he wanted to be equal to God, but he wanted to enjoy something of divinity not usually allowed by the condition of being a human being.

 

As the “devekut” was defined at the beginning of the first story, and gradually explained over the first hundred pages, the title of the book only becomes clear beyond page 100, as if it were necessary to prepare the reader for the essence of a lay text in a context laden with religiosity. A fragment from the Book of Daniel (8:12), “You threw Truth to the ground,” became Zult’s mantra or fixed thinking in his search for an interpretation of biblical verse in all possible semantic, rational, mystical, and supernatural explanation. At last, is truth diluted into dust, or is it the dust that nurtures truth? The book grasps these (among other) interpretations to explain God, good and evil, illness and cure, ecstasy, miracle, indifference, the soul, the spirit, moving from the universal to the particular, when mentioning the necessity of studying the Bible in pairs (as Talmudic scholars do). A single reader is not acceptable since it is necessary to discuss, to present conflicting ideas, to establish a dialog with each other, in order to release the epilogue, the conclusion, from the mass of problems challenging us.

 

Dialog is at the heart of the second narrative, “A Balada de Yan e Sibelius.” The characters are two men lost in the Alps, in the middle of a blizzard. One is a doctor, the other a former patient of his. Dr. Talb is a descendent of Zult Talb, the preeminent protagonist of the previous story. In a dugout in the frozen mountain that barely shelters the two of them, waiting on who knows what – that the weather clears or that they reach some understanding between them – they discuss a doctor’s and a patient’s points of view which not only differ semantically from each other, but also violently clash. Faith and reason become elements of friction and deliberation for the two lost in the whiteness of the snowstorm and the blackness of night. Both keep the flame of knowledge lit and take turns blowing on its ashes, as if they wanted one to be extinguished so that the other could go on existing.

 

The narrator interjects “messages” or parenthetical statements of explanation about Jewish religion and customs throughout the centuries, and other subjects. These notes might be an imitation of the “commentaries,” or “Rashi’s notes,” observations written in the margins of the Talmud. In this narrative, the remarks explain some of the organic reactions to some medicines, the effects of “commercial production,” the manipulation of corporatism, Darwinism, the freezing of internal organs, famine, the risk of death by physical inertia in the frozen panorama – in brief, non-invasive comments that complement the evolution of events in the narrative. In this precarious situation, the Jew drives the “devekut” theme, which becomes a dialectical game between the two alpinists. Then, it is practiced: feelings arise again, frozen body parts move, the mind becomes empty of fear and doubt, the “Presence” shines through the eyes of the practitioners. “. . . impossible to compare to any drug. Not hallucinogens nor narcotics, nothing from the Pharmacopeia” (p. 479). Is it faith, or is it some hallucinatory effect emanating from the deteriorating bodies?

 

The third and last of the narratives, “Sonho Não Interpretado,” concerns the treatment of the chemically dependent in our times. A chess match is placed between the doctor and the patient and more: spiritualist doctrines, a papyrus with the doctor’s predecessors’ lives written on it (among them, the rabbi Zult Talb), trances, incursions to the cemeteries of Polish-Jews after the Holocaust, opinions about the world under American command, terrorism, Al-Qaeda, lost lives, the destruction of the twin towers in New York, exorcism, the Just of each Jewish generation… In a repertoire that crosses Israel, Greece, Egypt, and Brazil, bringing these characters and questions into a contemporary frame, including old Zult Talb, who makes an appearance as a ghost, this suffocating, disturbing, and liberating environment raises questions that demand answers, as if to indicate that in this chaotic world in which we live, only questioning can lead us to knowledge.

 

The Epilogue is an attempt to tie up the main events in the stories, but in truth it is up to the readers to link these seen and imagined circumstances in the author’s script. He also provides photographs of the “scrolls” left by Zult (inserted on shiny paper, with washed-out coloring like of a Daguerreotype, with artistic writing) so that future generations may be able to know that “devekut” is an activity that can and should be tried to find real closeness to God, even though it is paradoxically abstract, like some of the absurdity of human existence.

 

To whom would I recommend this book? To those who know absolutely nothing about Judaism, to those who, like myself, know a little bit, and to those who know a lot. Immersed in knowledge disseminated through the dialogues and meditations of its characters, this book may be unique in Brazilian literature, since it demonstrates implicit and explicit intentions to provoke our intellectual, spiritual, and emotional curiosity. Who reads it will benefit from the wisdom surrounding Jewish religion, myths, rituals, traditions, transgressions, and assertions about the soul, God, human and divine judgment. But above all, the reader will learn something about him or herself. The writing style meanders and is sinuous, bringing to the narrative the option of mental perambulations for a slow and gradual reading. Give your brain and feelings the time they need when “You throw Truth to the ground…”

 

Regina Igel was born and raised in São Paulo, Brazil. After completing her B.A. in Romance Languages at the University of São Paulo she continued her studies in the United States, where she earned a Master of Arts degree in Latin American Literatures and a Ph.D. in Literatures in the Portuguese Language. Igel is the author of Imigrantes Judeus/Escritores Brasileiros (O Componente Judaico na Literatura Brasileira) (Jewish Immigrants/Brazilian Authors [The Jewish Component in Brazilian Literature]) and of many articles on Judaism, feminism and immigrants in contemporary Brazilian literature. She is also a contributing editor to the Handbook of Latin American Studies, a biannual publication of the Library of Congress, in which she is in charge of the section “Brazilian Novels.” Igel is professor of Brazilian and Portuguese Literatures and Cultures and advisor of the Portuguese Program at the University of Maryland, College Park, Maryland.

 

*Um trecho desta resenha será publicada no Handbook of Latin American Studies, uma publicação da Biblioteca do Congresso, Washington, D. C. que está programado para sair em 2015 (Vol. 60)

 http://blogs.estadao.com.br/conto-de-noticia/throw-truth-to-the-ground-by-paulo-rosenbaum-rio-de-janeiro-editora-record-2010/

 

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Paulo Rosenbaum na Revista Hospitais do Brasil

29 quinta-feira ago 2013

Posted by Paulo Rosenbaum in Na Mídia

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A Verdade Lançada ao Solo, Angelina Jolie, artigo, assessoria, assessoria de imprensa, assessoria editorial, atriz, autor, autores, editora, editoras, Entretexto, entrevista, escritor, Folha da Região, Literatura, livros, masectomia, medico, obras, paulo rosenbaum

O médico e autor do livro, A verdade lançada ao solo, Paulo Rosenbaum fez um artigo sobre o programa “Mais Médicos” do Ministério da Saúde. E a versão online da revista publicou o artigo.

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Impossível, eu escuto teu nome

18 domingo ago 2013

Posted by Paulo Rosenbaum in Artigos

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A Verdade Lançada ao Solo, abarcar o céu com as mãos, acabar no céu a rotação dos astros, aspirações impossíveis, assar qualquer coisa no bico do dedo, Definições de impossível, extinguir-se no planeta o calor central, impossível: eu escuto teu nome, inabordável., inacesso, paulo rosenbaum, poesia impossível, querer ter o dom da ubiquidade, utopia

Nasa divulga imagens de planeta rosa

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Quando a realidade parece inapreensível, recorramos ao impossível.

Tomemos este, que é um dos seus mais significativos e sub explorados verbetes do dicionário.  Até o suposto defeito vira virtude na voz polissêmica dos glossários.

Deduzamos sozinhos examinando a rubrica “impossível”: áporo, sonho de louco, pedra filosofal, vôo de um boi, o irrealizável, não haver possibilidade de espécie alguma, querer sol na eira e chuva no nabal, prende la lune avec les dents, incendiar o Amazonas, meter o Rocio na betesga, tirar leite de um bode na peneira, carregar água num jacá,  abarcar o céu com as mãos, assar qualquer coisa no bico do dedo, extinguir-se no planeta o calor central, acabar no céu a rotação dos astros, querer ter o dom da ubiquidade, inacesso, inabordável.

O impossível só pode ser o que acabamos de realizar, o possível visto por alguém fora das nossas órbitas.

Em outras palavras, só o impossível é justo.

Sob o pó que sobe

Escuto teu nome

Sob o desvio das línguas

Sob a conjugação dos mares

Sob bloqueio das ondas

Eu escuto teu nome

Sob a marcha dos acorrentados

Sob exércitos vencidos

Sob a exaustão das setas

Eu escuto teu nome

Sob o plátano fixo

Sob a cadeia de choros

Sob o destino sem eixo

Eu escuto teu nome

Sob órbitas de passagem

Sob a miragem do término

Sob incêndio dos rios

Eu escuto teu nome

Sob o sol oceânico

Sob a divisão artificial

Sob a palafita abissal

Eu escuto teu nome

Sob a fome da África

Sob o gelo degradado

Sob o coro dos escravos

Eu escuto teu nome

http://blogs.estadao.com.br/conto-de-noticia

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Uma jornada pelo conhecimento

02 terça-feira jul 2013

Posted by Paulo Rosenbaum in Imprensa

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A Verdade Lançada ao Solo, Angelina Jolie, artigo, assessoria, assessoria de imprensa, assessoria editorial, atriz, autor, autores, editora, editoras, Entretexto, entrevista, escritor, Folha da Região, Literatura, livros, masectomia, medico, obras, paulo rosenbaum

A partir de um cenário judaico, autor coloca em perspectiva a história da relação entre o homem, a ciência e as tradições religiosas

           Sem chavões conservadores ou preceitos já estabelecidos, o livro A verdade lançada ao solo aborda temas complexos com habilidade. Para questionar o lugar do homem, Paulo Rosenbaum parte de suas raízes judaicas e concebe um romance que articula história e filosofia.
Dividido em três partes, os acontecimentos narrados se entrelaçam por uma relação contextual, que têm como pano de fundo a busca humana pelo saber. Em cada parte, que acontece em séculos e situações diferentes, o enredo é costurado sempre com o foco no papel do homem em suas relações com a cultura e valores éticos.
Na primeira parte, somos introduzidos ao rabino filósofo Zult Talb que conduzirá o leitor à imersão nos milenares costumes da tradição judaica.

“ – O Criador se recolheu (lembram-se do tzimtzum, da contração divina?) e criou espaço no universo para que pudéssemos viver. Ele se retraiu para que pudéssemos achar um pouco do caminho de volta. O que vamos usar? Ora, o que temos. E o que temos? Um mapa, o mapa de Torá. O livro de Moisés, suas leis e mitzvot. Ações, lembrem, sempre foram a base de tudo.”(Fala do rabino)

O protagonista Zult não é um sacerdote comum. Ele é a voz que insiste em preservar a essência: o homem pode voltar a ter intimidade com sua alma? Só o estudo, embora vital, talvez não seja suficiente, ensina o filósofo. É preciso experimentar.  Zult Talb calcula que, se não for possível preservar as instruções que levam à essa conexão, quem sabe envia-las ao futuro?
Na segunda parte, Rosenbaum nos apresenta os personagens Yan e Sibelius, amigos que acabam presos na neve depois de uma trágica avalanche. Sem comunicação com o mundo, e em situação de perigo, médico e paciente, respectivamente, tentam sobreviver em um abrigo precário. Ali se conhecem de fato. Diálogos sobre morte, política e o sentido da vida acontecem numa situação limite.
O personagem Yan, que reaparece na terceira e última parte, é um descendente de Zult. Psiquiatra, cético e desiludido, afastado de qualquer tradição religiosa ou espiritual, Yan é surpreendido por uma intensa experiência. Durante um plantão médico, um paciente afirma ser o portador de uma mensagem do passado, que precisa ser esclarecida. O caso é estranho e urgente, vida ou morte.
O suspense está colocado e cabe a Yan o trabalho de investigar o mistério.
A verdade lançada ao solo questiona mais que responde. É um livro singular que oferece ao leitor uma oportunidade para a descoberta de um mundo ignorado.

“Qual o significado das tradições religiosas? Como a morte, os mortos e suas memórias entram em nossas vidas? A experiência mística é um estado transmissível? O que é ser justo?”
De forma natural e com originalidade o autor mostra uma cultura em seu contexto e coloca uma ousada e radical experiência bem ao alcance do leitor.
Paulo Rosenbaum é médico, doutor em ciências (USP), poeta e escritor. Roteirista e produtor de documentários foi também editor de revistas científicas no campo da saúde. Com mais de dez livros publicados (medicina e poesia), este é seu primeiro romance.

A VERDADE LANÇADA AO SOLO
Paulo Rosenbaum
Grupo Editorial Record/Editora Record
588 páginas + 8 de encarte
Preço: R$ 69,90
Formato: 16 x 23 cm
ISBN: 978-85-01-09161-1

Mais informações:
Lilian Comunica – Assessoria de Imprensa
(11) 2275-6787
assessoria@liliancomunica.com.br
Curta a fan page da LC e acompanhe as novidades!
www.liliancomunica.com.br/@liliancomunica

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Paulo Rosenbaum na Revista Expressão

02 terça-feira jul 2013

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A Verdade Lançada ao Solo, Angelina Jolie, artigo, assessoria, assessoria de imprensa, assessoria editorial, atriz, autor, autores, editora, editoras, Entretexto, entrevista, escritor, Folha da Região, Literatura, livros, masectomia, medico, obras, paulo rosenbaum

A revista deu um grande destaque para o artigo do médico e escritor Paulo Rosenbaum. O assunto em pauta é a polêmica decisão da atriz Angelina Jolie de fazer uma mastectomia total para a prevenção do câncer de mama. Veja:

paulo-rosenbaum-expressao1

paulo-rosenbaum-expressao2

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Paulo Rosenbaum no Cruzeiro do Sul

02 terça-feira jul 2013

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O médico, pós-doutor em medicina preventiva (USP) e autor do livro A verdade lançada ao solo,Paulo Rosenbaum, deu sua opinião em relação a polêmica da atriz Angelina Jolie. Em seu artigo, ele falou sobre como a notícia foi encarada pela sociedade patofóbica.

Jornal Cruzeiro do Sul

 

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Paulo Rosenbaum no Jornal Folha da Região

02 terça-feira jul 2013

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A Verdade Lançada ao Solo, Angelina Jolie, artigo, assessoria, atriz, autor, editora, Entretexto, entrevista, escritor, Folha da Região, masectomia, medico, paulo rosenbaum

O jornal do interior de São Paulo, publicou um artigo do médico e escritor Paulo Rosenbaum. Autor do livro A verdade lançada ao solo, no artigo ele discorre sobre o caso da atriz Angelina Jolie, que recentemente se submeteu a uma mastectomia total. Veja:

Folha da Região

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https://editoraperspectivablog.wordpress.com/2016/04/29/as-respostas-estao-no-subsolo/

Entrevista sobre o Livro

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