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  • A verdade lançada ao solo, de Paulo Rosenbaum. Rio de Janeiro: Editora Record, 2010. Por Regina Igel / University of Maryland, College Park
  • Resenha de “Céu Subterrâneo” por Reuven Faingold (Estadão)
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Cronologia de erratas (Blog Estadão)

25 segunda-feira jan 2016

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cronologia de erratas, democracia e blindagem, esperança, fim de ciclo, opacidade e transparência, paulo rosenbaum

Cronologia de erratas

Paulo Rosenbaum

25 janeiro 2016 | 10:31

Onde se lê “Ela fica”, leia-se “Ele vive”. Onde se “Ele vive” leia-se “o golpe foi vosso”. Onde se lê “vosso” leia-se “o que é isso companheiro?” Onde “se lê  “companheiro?” leia-se “não morderemos tua isca”” onde se lê “isca” leia-se “ninguém vai melar” Onde se lê “melar” leia-se “o que está em curso não tem mais volta” Onde se lê “não tem volta” leia-se “e não é ressentimento”. Onde se lê ressentimento leia-se “a justiça persiste”. Onde se lê “justiça” leia-se “nas democracias, o fim de ciclo não é vingança”, onde se lê “fim de ciclo” leia-se “ninguém é intocável”.

Mas imporemos particularidades: onde se lê “ninguém é intocável’, leia-se também “toda tragédia tem um sentido, a regeneração é dolorosa”. Mas se a esperança surpreende é porque brota do desespero. A oposição seremos nós. Como a história não comporta nem “nunca antes” nem “para sempre”, podemos estar testemunhando a maturidade: a renuncia ao vício em heróis e vilões.

Então talvez agora seja possível, ainda que improvável, que da mais dissimulada opacidade nasça uma transparência difusa.

 

Tags: blog conto de noticia, cronologia de erratas, fim de ciclo, governo, ninguém é intocável, opacidade e transparência, oposição

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Contra os consensos, pela ditadura da experiência.

17 quinta-feira fev 2011

Posted by Paulo Rosenbaum in Artigos

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ceticismo, consensos, crença, ditadura da experiência, esperança, fé, utopia

Um tema atravessa obcessivamente “A Verdade Lançada ao solo”. 

Atravessa, tanto na boca dos personagens como nos fatos históricos ali alocados. E o tema recorrente é a luta, sempre inconclusa, instável, obsedante, entre ceticismo e crença.

Não, isso não é um tratado teológico, muito menos libelo agnóstico. O que se discute no livro é o conflito entre imanência e transcendência. Pouco importa se o assunto está em desuso, se os críticos literários não sabem o que é uma coisa ou outra,  e menos ainda se não há interessados, pois eis assunto do qual não se escapa. Ninguém.

Cá ou lá estamos todos metidos nesse dilema. Mais que a dúvida existencial estamos todos imerssos num mundo anômico, com regras díspares, paralógicas, e apesar de intuirmos que deve estar quase tudo errado, fingimos que tudo vai indo.

Não, não vai.

Ah? Não esperava por isso? Está chateado? Não sabia que esse era um blog pessimista? Queria algo para ficar de bem com a vida?

Desculpe, mas não escrevo para ovelhas e os lobos estão mais interessados no site ao lado.  

Então vamos parar com o estoicismo e ir direto ao ponto?     

Yan era um crente que migrou ao ceticismo até ser trazido de volta em busca de um sentido transcendente. Buscar não significa sequer pisar na estrada, mas abertura para experimentar. E o faz não porque desejou, não escolheu isso (assim como nenhum de nós escolhe) mas foi tragado a isso, e, só para usar uma palavra destestável, foi engulido pelas evidências.

No mundo contemporâneo a experiência é a única ferramenta da alma. E a alma que quer, precisa abolir o senso comum, ir além das evidencias.

Yan, à guisa de um cientista honesto, sabe que mesmo que duvide não pode explicar quase nada. Deve se render às experiências que seu espirito pode ter.

Sibelius um cético que gostaria de acreditar em alguma coisa  depois da falência — avassaladora — de todas as ideologias e de qualquer fé no mundo institucional.  

Acreditar que a redenção virá de fora têm sido um grande problema para os homens. Não há salvador que dê conta da complexidade e da simultaneidade de problemas individuais. Não há igualmente teoria que dê respostas coletivas.  

Claro que, no livro, assim como na realidade, há não uma, mas várias tentativas de mútuo convencimento. Mas não estamos a fazer isso o tempo todo? Com idéias,  programas partidários, teorias e nos embates da vida quotidiana?

O que a dupla Yan e Sibelius percebe  é o ceticismo como premissa para a construção de alguma esperança. De qualquer esperança. Ela pode ser a crença, a fé, a religião. Mas ela pode ser também simplesmente o respeito aos que chegaram em algum lugar através das experiencias.

Pois, nesse mesmo dia, os consensos cairão por terra, porque só o sentido de cada sujeito terá valor e máximo valor.  

Esse será o dia da liberdade.

Mais uma vez utopia?

Pode ser. E por que não?

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