• Uma entrevista sobre Verdades e Solos
  • Resenha de “Céu Subterrâneo” no Jornal da USP
  • A verdade lançada ao solo, de Paulo Rosenbaum. Rio de Janeiro: Editora Record, 2010. Por Regina Igel / University of Maryland, College Park
  • Resenha de “Céu Subterrâneo” por Reuven Faingold (Estadão)
  • Escritor de deserto – Céu Subterrâneo (Estadão)
  • A inconcebível Jerusalém (Estadão)
  • O midrash brasileiro “Céu subterrâneo”[1], o sefer de “A Verdade ao Solo” e o reino das diáforas de “A Pele que nos Divide”.(Blog Estadão)

Paulo Rosenbaum

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Impopular populismo (blog Estadão)

02 sexta-feira jan 2015

Posted by Paulo Rosenbaum in Artigos, Imprensa, Na Mídia

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a posse, impopular populismo, populismo

Impopular populismo

Paulo Rosenbaum

02 janeiro 2015 | 18:38

 Impopularpopulismo

O que sabíamos? Que nada mudaria. Marasmo vicia. A esperança era de qualquer novidade. Uma surpresa. Criação de última hora. Um tirocínio desconcertante. A palavra bem colocada. A conciliação. Uma autocritica desenhada. Uma frase marcante. Abertura e distensão. Tergiversações inteligentes. Uma sequencia articulada. Meia dúzia de frases estimulantes. Algum momento especial. Estadista revelação. Qualquer insight pautado. Citação surpreendente. A transformação especial. Algum salto qualitativo. Elo, vínculo, conexão verbal.

O que se viu? Hiato absoluto. Litígio entre discurso e método. Neutralidade abusiva. Enfadonhas transmissões. Sínteses sem graça. A graxa da manipulação. Desforra mascarada. A injustiça justificada. O mau gosto. A República partidária. Sub representação do poder. Chantagem empossada. Corrosão de nomes. Vácuo na forma e conteúdo. Diluição da democracia. O mal estar velado. Presenças insossas. Protocolos surdos. A educação vituperada. Slogans bastardos. Refluxo estético. Fracasso da sinceridade. Sinais invertidos. Progresso retrógrado. Monótono carisma. Patética ética. Impopular populismo. Pactos inverossímeis. Cinismo midiático.

O que nos espera? Refluxo à vida privada. Mudar de canal. Ocupar vazios. Cultivar o ócio. Distrair-se com a oposição. Abandonar a análise. Fechar novas sínteses. Mudar de operadora. Dessintonizar a voz do Brasil. Pescar sem vara. Esquecer a seriedade. Tomar “abandonados à própria sorte” como virtude. Esperar as lesmas cruzarem o farol. Rir de si mesmo (deles, a quota se esgotou lá por abril). Blindar-se ao nosso modo. Buscar imunidade não parlamentar. Educar-se. Ajudar vizinhos. Esquecer bibliografias. Mexer na poupança. Não ser pego de surpresa. Evitar pronunciamentos oficiais. Escuta seletiva. Aceitar que nada está perdido. Concluir que, no final, termina bem. Nem sempre, e, pode demorar. Engolir a seco. Proteger-se sem farpas. Viajar sem avisar. Mudar sem mala. Abandonar-se às inconsequências. Mutação de sofrimento. Abandono dos sacrifícios. Rejeitar o penitencial. Esquecer de todas as prescrições, inclusive destas.

http://brasil.estadao.com.br/blogs/conto-de-noticia/impopular-populismo/

Tags: campanha eleitoral, impopular populismo, patética ética, posse, slogans

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