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Jornal do Brasil
18/06 às 21h15 – Atualizada em 18/06 às 21h29
Mal estar contemporâneo, drogas e a medicalização da vida
Jornal do Brasil
Paulo Rosenbaum
Pelos dados de estudos mundiais extraídos de pesquisas multicêntricas já vivemos uma pandemia global de adições dos mais variados gêneros. Em um canônico paper publicado na JAMA1 em 2000, já se mostrava a tendência que hoje se consolida. Só nos EUA calculava-se então em 67 bilhões de dólares os prejuízos à sociedade pelas adições e dependência de drogas, gerando criminalidade, absenteísmo, e mazelas circulares. Era o impacto econômico, e não as consequências sobre a vida dos sujeitos, que guiavam os Estados na construção de políticas públicas de saúde para combater as drogas. Somente no ano passado a “guerra às drogas” consumiu 100 bilhões de dólares da administração norte-americana. Conforme o debate foi apontando para a inviabilidade crônica de uma política exclusivamente baseada em ações repressivas o budget vêm se deslocando. A polêmica em torno da maconha pode ser emblemática, ainda que seja mera nota de rodapé se comparada ao tamanho do problema das drogas na sociedade contemporânea.
Ao estudar etimologicamente a palavra “droga” somos convidados a aceitar várias acepções. Isso amplia nossa capacidade de dialogar e enfocar melhor os problemas que temos pela frente. Droga, segundo Antenor Nascentes — vem do neerlandes droogen, “seco” ou mercadoria enxuta, do persa “darú”, medicina e do grego trochisckos “pílula”e ainda do eslavo dorg, caro. Com tamanha polissemia, não podemos mesmo querer que seja matéria simples. Droga é medicamento, droga é cara, droga gera dependência, droga ao mesmo tempo significa medicamento, veneno, tóxico ou bálsamo. No sentido mais convencional droga é entendida hoje como um recurso que a medicina e a ciência dispõem para melhorar, aliviar, paliar e curar pessoas de seus padecimentos físicos ou psíquicos. E a ciência contemporânea progrediu muito nas tentativas de encontrar substâncias mais eficientes e abrangentes. Mas eis um campo onde – para desespero dos estatísticos – as generalizações são temerárias. Não se pode falar em drogas boas ou más. O mesmo se refere aos alimentos, pois que somos extraordinariamente heterogêneos em todos os sentidos.
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Não concordo com o sr. quando, por preconceito ou por convicção ideológica, procura estigmatizar a esquerda, via de regra, qualificando-a de anacrônica. Da mesma forma, o seu
fundamentlismo não lhe permite enxergar que, em verdade, existe aquilo que o sr. não aceita
que é uma enorme corrente de opinião, que, além da Europa é compartilhada por milhares de pessoas que condenam o Estado de Israel e absolvem o povo judeu. Por quê? Porque identificam-no como um Estado criptofascista, submisso, por conveniência, aos ditames da poli-
tica Washingthon. Seu artigo, deste sábado, 07/04/12, fala em aliados que libertaram o povo ju-
deu dos cárceres nazistas, numa clara e raivosa omissão da consagradora vitória das tropas so-
viéticas sobre os nazistas na 2a. Guerra Mundial, depois de vencerem 186 Divisões do Exército alemão em seu território. Einstein, Sabin, Marx, além de maravilhosos expoentes da riquíssima
cultura judaica merecem o nosso maior respeito e admiração, porém os fanáticos defensores de um sionismo excludente, irá certamente merecer das correntes do pensamento humanista a mais exacerbada condenação. Hugo Freitas
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