Pode ser impressão, mas, por onde olho, vejo esvaziamento.
Enquanto a mídia jornalística ataca qualquer crença, os crentes, enfurecidos fecham-se em nichos cada vez mais claustrofóbicos e anti dialógicos. A pressão pelo ordinário e o cotidianocentrismo martelam a vida. Não há espaço para nada que não seja o dia a dia. A mediocridade encontrou-se com a fama e seus frutos são repetições.
Não adianta mudar de jornal, nem buscar outro canal. A dessignificação é generalizada e não aceita crítica.
Proponho sumiços diários.
Evitem constrangimentos. Esqueçam a mídia, leiam Tchecov ou Schopenhauer, afinal, evaporar também é uma forma de presença.
“Evaporar também é uma forma de presença.” Muito bom.
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Janaina
Um gosto ter seu comentário aqui na página, pena que não seja com tua extraordinária caligrafia.
Fiquemos em contato.
Obrigado.
Paulo
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