• Uma entrevista sobre Verdades e Solos
  • Resenha de “Céu Subterrâneo” no Jornal da USP
  • A verdade lançada ao solo, de Paulo Rosenbaum. Rio de Janeiro: Editora Record, 2010. Por Regina Igel / University of Maryland, College Park
  • Resenha de “Céu Subterrâneo” por Reuven Faingold (Estadão)
  • Escritor de deserto – Céu Subterrâneo (Estadão)
  • A inconcebível Jerusalém (Estadão)
  • O midrash brasileiro “Céu subterrâneo”[1], o sefer de “A Verdade ao Solo” e o reino das diáforas de “A Pele que nos Divide”.(Blog Estadão)

Paulo Rosenbaum

~ Escritor e Médico-Writer and physician

Paulo Rosenbaum

Arquivos da Tag: sonhos e premonição

Inexequível, único possível – Blog Conto de Notícia, Estadão

09 segunda-feira dez 2013

Posted by Paulo Rosenbaum in Artigos

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abolição da autocensura nas redes sociais, Amazonia e os futuros desertos, único possível, código florestal o escárnio, DNA, floresta, Inexequível, sonhos e premonição

Conto de Notícia, Paulo Rosenbaum
07.dezembro.2013 23:33:46

Inexequível, único possível

 

Especial: a pressão sobre a última grande área preservada da Amazônia

Continuamos sonhando, o combate contra a esperança, luta perdida. Sempre damos um jeito de vislumbrar saídas. O beco está escuro?  Iluminar-se-á.  As coisas não andam? Movemo-las. O sistema é um obstáculo? Ele passará, nós permaneceremos. Reconstruiremos tudo, pedaço a pedaço. Ruínas e terra devastada nunca foram impedimento. Ainda que possamos nos render à paralisia provisória nossas tintas ainda ardem, afrescos que não envelhecem. Novos em folha, temos a intuição, refaremos o essencial. Os organismos se reconstroem, a cada potencial elétrico usado, nossas vidas giram conforme o rotor do DNA: 180.000 ciclos por segundo. Somos hélices, e irrompemos sem lâminas.  Não há mais medo da mutilação, da dor, da sofreguidão, e toda separação é só recomeço. Vislumbramos os destinos e conservamos o instinto. Destinados a mais de um caminho, vimos sábios perdidos, areias descalças, e vida inoportuna. Ao mesmo tempo, a corda arrefecida, o sorriso imprudente, e a sede mitigada. E se todo restauro é mesmo provisória, o caminho até a união é a única realidade. A duração, só cansaço da matéria, o pendulo das sombras sempre volta à luz.

Por isso estamos vivos. Vivos para dizer que sim. É inexequível, o único possível.

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http://blogs.estadao.com.br/conto-de-noticia/inexequivel-unico-possivel-2/

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Coincidências, imprevisibilidade e intuição

11 sexta-feira mar 2011

Posted by Paulo Rosenbaum in Artigos

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acaso e probabilidade, intuição, premonição, prever, previsibilidade imprevisibilidade, sentidos internos, sonhos e premonição

Um dos sentidos mais obscurecidos em nossos tempos — se é que não extinto — é a intuição.

A intuição é um sentido, um instrumento — oculto como o sentido do equilíbrio — que, pelo desuso, se atrofia.

Minha hipótese é que essa verdadeira benção — com potencial de nos guiar pela vida — não desapareceu, apenas foi obcurecida pelas demandas violentas, tirânicas, que a vida material e a rotina mecanizada nos arrastou através destas metrópolis saturadas.

De qualquer forma, se ela ainda é um recurso ainda disponível, apenas escamoteado pelas aparências, por que não vêm mais à tona? Por que a impedimos? Melhor dizendo, se ela está mesmo viva, se é um sentido presente, apenas inativado, porque não a colocamos de novo em disponibilidade?

Ninguém pode duvidar dessa necessidade.

Cada vez mais escolhemos, e acusamos este pertencimento, ser uma sociedade de robôs aculturados. E os robôs estão cada vez mais ativos porque ofertas e demandas foram reduzidas às necessidades materiais, satisfações imediatas, confortos sem significado.

Mesmo diante de tanta superficialidade e repressão, relatos aparecem. As pessoas já notaram que esses snapshots (instantâneos) mesmo amordaçados sempre ameaçam vir à tona e dar seu recado.

No “O Caderno Vermelho” de Paul Auster, por exemplo, vemos as coincidências em operação. Mesmo sendo tratadas de forma blasé elas são poderosas. Interferem ativa, ainda que a maioria das vezes imperceptivelmente na vida das pessoas.

A constatação de que existem acontecimentos e fenômenos sincrônicos, que, de alguma forma, poderiam ser indícios de que há uma providência em exercício, não são admitadas dessa forma.

Talvez porque seja mesmo mais fácil e aceitável atribuir aos eventos extraordinários conotação de acaso, ou encaixá-los dentro dos fenômenos comportados dentro de teorias como, por exemplo, a das probabilidades, vale dizer ao aleatório. Claro que isso parece melhor, ou mais cômodo, que evocar uma teoria mística ou inexplicável.

A intuição pode nos ajudar. Por isso, presságios, pequenas imagens internas, fragmentos de sonhos e até mesmo o pensamento mágico não podem ser descartados com tanta pressa. As desrazões podem nos ser mais úteis do que se imagina. Mas compreende-se bem porque, numa sociedade mediada por relações completamente racionalizadas, roteirizadas, reféns do cientificismo (a ciência que tudo explica) a intuição chega a ser um disparate.

Não se pode prever quase nada. Mas, as vezes, mesmo assim ela vem. Um mini alerta se codifica. E com esta minúscula informação podemos nos guiar. São espaços internos que funcionam como antecipações de sensações, imagens, sonhos, flashs, lampejos, ou arrepios indefiníveis:

“Sinto que não devo ir lá”

“Não tive uma sensação boa naquele apartamento”

“É nesta viagem e neste roteiro que vamos ficar bem”

“Vamos deixar passar esse negócio, não sei porque mas acho que não daria certo”

“Pintarei com um outro material, sinto que  é o caminho”

“Vamos escolher outro vôo, este número…não gostei”

“Resolvi ir porque sei que vou conhecer uma pessoa especial”

“Tive um sonho, melhor adiar a proposta”

“Justo hoje, o telefone dela caiu na minha mesa, e eu não a via há 10 anos”

Sim, elas aparecem.

Assim, mesmo que voce não acredite em nada, deixe ou crie espaço para sua intuição. Ela é mais que um faro. E mesmo nada prenunciando, fará muita diferença só por saber que se pode contar com ela.

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