• Uma entrevista sobre Verdades e Solos
  • Resenha de “Céu Subterrâneo” no Jornal da USP
  • A verdade lançada ao solo, de Paulo Rosenbaum. Rio de Janeiro: Editora Record, 2010. Por Regina Igel / University of Maryland, College Park
  • Resenha de “Céu Subterrâneo” por Reuven Faingold (Estadão)
  • Escritor de deserto – Céu Subterrâneo (Estadão)
  • A inconcebível Jerusalém (Estadão)
  • O midrash brasileiro “Céu subterrâneo”[1], o sefer de “A Verdade ao Solo” e o reino das diáforas de “A Pele que nos Divide”.(Blog Estadão)

Paulo Rosenbaum

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Paulo Rosenbaum

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Discursos de posse (blog Estadão)

24 sexta-feira out 2014

Posted by Paulo Rosenbaum in Artigos, Imprensa

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discursos de posse, eleições 2014, hipóteses para discursos de posse, Mark Twain

Discursos de posse

Paulo Rosenbaum

24 outubro 2014 | 12:14

Primeira Hipótese

Queria aqui, humildemente, agradecer o apoio e dizer que precisamos sanar todas as fendas criadas entre nós. Temos que caminhar como uma civilização, distribuindo renda, diminuindo a desigualdade mas sem criminalizar o empreendimento, o trabalho, o esforço pessoal, este seria o verdadeiro triunfo da meritocracia. Quero ainda dizer que, se desejamos alcançar uma meta, qualquer que seja a distancia que nos separa dela, ela terá que ser feita com solidariedade e gentileza. Diremos não a qualquer autoritarismo, não ao culto à personalidade e um grande basta para a incompetência e a falta de gestão. Não vamos cultuar a ruptura e a violência, vamos, ao contrário, buscar transformar o País para que ele seja, de fato, a Nação para todos. Saberei respeitar os 38,6% da minha adversária e convido a parcela propositiva de base que a apoiou, em meu nome e de meus amigos, a se juntar a nós nesta tarefa, que será árdua, e cheia de obstáculos diante dos quais não fugiremos, de reconstruir o País, e apagar as marcas das cisões que nos castigou durante as paixões eleitorais. Temos a oportunidade, única e irrepetível, de unificar o Pais e de trazer todas as forças construtivas para nos reerguer. (aplausos) Fico imensamente grato por toda generosidade. [começa a chorar, mas suprime as lágrimas]. Só eu sei o quanto fui atacado, mas vamos deixar isso de lado. Agradeço a todos que nos ajudaram nesta trajetória e, mais uma vez, quero que saibam, estou bem consciente que esta foi uma escolha que transcendeu meu nome e dos partidos que nos apoiam. Assumo a responsabilidade, mas sei que esta foi uma vitória da ação coletiva, de um povo que amadureceu, que daqui em diante, se Deus quiser, recusará salvadores da Pátria e aventuras temerárias. Quero ajudar para que a consciência inovadora use o Poder de um item do qual pouco se fala: a promoção do bem estar e da felicidade das pessoas. Faremos um governo libertados de ideologias retrogradas, uma administração transcultural e aberta, com justiça social e abertura. Uma gestão que use o poder, não para impor ou controlar, mas para respeitar os cidadãos, oferecer segurança, preservar a natureza com uma política ambiental séria [olha para o lado cumprimentando alguém] e reorganizar as cidades e municípios que estão abandonados. (discretos aplausos). E, é em homenagem a isso que faço nossas as palavras de um escritor notável, o norte americano Mark Twain “O governo é meramente um servo, meramente um servo temporário: não pode ser sua prerrogativa determinar o que está certo e o que está errado, e decidir quem é um patriota e quem não é. Sua função é obedecer a ordens, não originá-las”. (saudações com a mão aberta). Muito obrigado.

Hipótese restante

Companheiras e companheiros, muito agradecida pelo voto de confiança e quero dizer aqui que nós não estamos aqui a toa. Nos colocaram aqui, porque somos o povo. E o povo sabe quem que os governe. E nós estamos aqui para dizer que nós agora vamos mudar e mudar para valer. E que aqueles que não queriam a gente aqui agora vão ter que nos engolir, com ou sem barba. (aplausos e urros indecifráveis). E, além disso, quero dizer para vocês que eu devo de ter o apoio da maioria e quem quiser se juntar a nós será bem vindo e os que não querem…bem, isso já é problema deles. (gritos e assobios) Além do mais, vamos criar muito mais empregos, com mais especialidades, mais casas, mais reformas, ideias novas, mas novas mesmo [branco ou tilt]. Desta vez, será inovação. Serão ideias tão novas, mas tão novas que vamos deixar os outros estarrecidos e humilhados. A culpa pelo que ainda não foi feito é deles, da imprensa, e das forças que não querem o bem do povo. Sabem por que eles não gostam de nós? Porque sabemos fazer, e eles não sabem. Ganhamos porque fizemos o melhor. O plano real que acabou com a inflação? Pode ser um tiquinho [gesto depreciativo] Mas nós é quem fizemos a melhor gestão, as mudanças, e mesmo com a grande crise mundial [olha para os lados em busca de apoio] crescemos uns 0,21. Para eles é pouco. Mas quem se importa com eles? Perceberam a diferença entre nós e eles? Já ordenei, fiz os decretos. Temos que parar com esse negócio e mostrar quem é que manda por aqui. Eu, eu, eu…quero dizer para vocês que eu devo de ter uns 1000 e-mails pedindo para fazer as reformas. Nós dois que demos as bolsas, nós dois que tiramos as pessoas da miséria. E os reajustes podemos agora falar com clareza vão só sobrecarregar quem pode. Por exemplo, essa classe media atrasada, não é professora? E também, [longa pausa, seguida de pigarros do assessores] e…quero dizer para vocês mais uma coisa que nós estamos contentes e chegou a hora destes pessimistas calarem a boca. E vida longa ao partido! (punhos cerrados)

http://blogs.estadao.com.br/conto-de-noticia/discursos-de-posse/Tags:

Discursos de posse, eleições 2014, hipóteses de discursos

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