Hoje a noite teremos — estão todos convidados — o lançamento do meu livro “A Verdade lançada ao solo”.
Como autor sinto enorme alegria em compartilhar com todos o que redigi nos últimos 5 anos. Os rascunhos (no caso não morreram, porque temeroso com o que filósofos têm alertado sobre a “morte dos rascunhos” na era digital, guardei todos) estão aqui comigo e nos próximos posts vou tentar enumerar e mostrar as várias etapas de elaboração.
Todo autor é, essencialmente, pretencioso, nem todos são narcisistas. Esta máxima está inteiramente lastreada nas evidências. A começar, pela ousadia de escrever qualquer coisa num mundo de inflação literária. Há dezenas de milhões de blogs no mundo e, talvez, se considerarmos proporcionalidades demográficas, nunca se escreveu tanto na história.
Mas qual é o valor das coisas?
Confesso que já senti o tom preconceituoso em alguns quando o escritor declara que não esteve sempre dedicado à atividade literária. Pode-se tentar compreender. Isso faz todo sentido num mundo “expertocrata” onde o que vale são as especialidades. Mas, com orgulho, me recuso ser reduzido à “expert”.
Além disso, no meu caso, isso nem é uma afirmação que caiba; fui poeta desde os 18 anos de idade, publiquei meu primeiro livro aos 21 e, desde então, nunca parei. Tenho escrito para as mais diversas mídias. Poesias, livros de medicina, epistemologia da saúde, teses, contos, pequenos ensaios e agora, numa espécie de idade em que se está mais disposto que nunca a seguir Bergson para “inverter o trabalho habitual do pensamento”, escrevo romances. No plural, porque isso vicia. E o contágio, forte e irreverssível, já me fez ir caminhando para um outro.
A seguir : etapas da criação.
Meu velho doutor e bom amigo,
Que satisfação ao encontrar por acaso o seu romance em uma das estantes da Martins Fontes. E ontem o vi entre os lançamentos, com destaque, na Livraria Cultura. Pedi um café, peguei um exemplar e fiquei folheando com orgulho (e inveja). Mas ainda não comprei, prefiro fazer isto hoje na Saraiva.
Volto depois de ler!
Parabéns
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Caro Paulo,
Iniciativas como a sua são fundamentais num mundo em que há cada vez mais palavras e informações, porém o pensar\refletir torna-se menos acessível.
O sucesso do lançamento antecipa o destino da obra.
Parabéns e energia para os próximos passos.
Grande abraço
Rubens
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Velho amigo Bruno, obrigado. Orgullho e inveja são faíscas boas para nossa expedição. Convoque todos e o Baniwa e vamos ao projeto,
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Caro Paulo,
Não li seu livro ainda. Quando chegar ao Brasil em fevereiro, de férias, irei completar minha mala de volta com seu livro.
Mesmo não tendo ainda lido seu livro, imagino o fascínio da historia destes indivíduos que o protagonizam. Imagino que você tenha sido movido pelo fascínio e pelo apego aos seus ancestrais, mesmo que seja muito longínqua a sua relação com eles.
Nada mais interessante do que nos vermos através do olhar aos nossos ancestrais.
Imagino que, devido ao seu talento em escrever, aquilo que estes ancestrais andaram fazendo, e percorrendo o mundo com seus sapatos com rodinhas, ficará ainda ao nosso redor, por muitos mais anos. Um belo e fino trabalho que ficará na nossa mente por muito mais tempo. Graças ao seu talento.
Volto a escrever depois de ler o livro.
Sucesso
Miriam Sommer
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Paulo, lamentei muito não poder comparecer ao lançamento. Meu fim de ano foi um tanto conturbado mas não deixarei de conferir sua cria mais recente. Vindo de vc, tenho certeza que será uma experiência fascinante.
Muito sucesso pra vc.
Julio.
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Querido Júlio
Vamos ver como as letras se ajeitam ai em voce.
um forte abraço,
Paulo
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Miriam
Vou ficar curioso para saber o que achou do idish kait na cultura holandesa
até breve
Paulo
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Louca para ver esta verdade lançada no ar. Assim q ler poderei, quem sabe, reconhecer parte da ancestralidade q lhe cabe a ti e a mim.
Ja da capa, onde reconheço cada figura, me estremece a alma e a curiosidade.
Queria saber escrever também e tão bem.
Por enquanto, leio……
Parabéns e muito sucesso nesse vicio tão honesto e sincero da alma.
bjs
debby
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Deby
vamos todos comemorar a ancestralidade.
transformar fardo em peso vivo.
como dizia o autor francês: cada pássaro canta melhor perto da sua árvore…. genealógica
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