• Uma entrevista sobre Verdades e Solos
  • Resenha de “Céu Subterrâneo” no Jornal da USP
  • A verdade lançada ao solo, de Paulo Rosenbaum. Rio de Janeiro: Editora Record, 2010. Por Regina Igel / University of Maryland, College Park
  • Resenha de “Céu Subterrâneo” por Reuven Faingold (Estadão)
  • Escritor de deserto – Céu Subterrâneo (Estadão)
  • A inconcebível Jerusalém (Estadão)
  • O midrash brasileiro “Céu subterrâneo”[1], o sefer de “A Verdade ao Solo” e o reino das diáforas de “A Pele que nos Divide”.(Blog Estadão)

Paulo Rosenbaum

~ Escritor e Médico-Writer and physician

Paulo Rosenbaum

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Um ônibus chamado realidade

04 quinta-feira jul 2013

Posted by Paulo Rosenbaum in Artigos

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A Verdade Lançada ao Solo, artigo, assessoria, ônibus, democracia, editora, livros, medico, minorias, política, São Paulo

Há demanda generalizada por soluções adiadas. E há pressa.  Agora, não nunca. Já, e não em breve. Ainda que as mazelas não lhe sejam inatas é mais do que justo que se cobre de quem está no poder há quase 10 anos. O poder sempre ficou tentado a repetir o establishment. Aquele que originalmente deveria ser deposto. E por que tanto espanto? Sim senhora, é o ônus do mando. Bases fisiológicas derretem sem organicidade. Aliados se dispersam na crise, mas muito estranhamente, lá dentro, no quente núcleo duro do poder, a dissidência é pontual. O que será que será? Restringe-se à mudança de nome caso a candidatura seja eleitoralmente inviável? Que tipo de governo teremos caso ele volte? Cada agremiação tem seus defeitos. Fica escancarado que o principal defeito do petismo institucionalizado é o culto à personalidade e a convicta aversão à autocrítica. Compreensível. Agem como torcedores roxos, para quem o time nunca erra e assumir a sucessão de enganos parece uma afronta insuportável.

Mas para entender temos que vasculhar as origens. Expectativas infladas, sempre maiores do que as perspectivas. E ainda por cima havia essa coisa horrível, conspiratória, sempre à espreita. Ela de fato não deu um minuto de paz. Se ao menos pudesse ser enquadrada. Uma mordaça como tantas já usadas teria dado um jeito na malvada. Um pau bem dado faria a coisa cair na real. Mas a bichana era esquiva. Chama-se realidade e mora em toda parte. É ela que costuma colocar tudo a perder. Jamais existiu um marco zero. Não houve o “nunca antes na história”. No âmbito sociológico não existe ex-nihilo, não se inventa um País, não se emula uma cultura nem se forja uma tradição. Construímos, modificamos e modelamos de acordo com a criatividade e com a consciência do sujeito. E só depois se pode fazer com todos e para todos, coletivamente.

Que tal na consulta no referendo de 2014 (ninguém aceita plebiscitos instantâneos) fazer as perguntas que estão para bem além do financiamento das campanhas. Aquelas que encostam no nervo desprotegido do corpo político: qual o teto para o uso dos recursos do marketing e propaganda? Antes disso. Não são tecnologias desenvolvidas para vendas? Não são instrumentos que visam intensificar o consumo? Vender bem o peixe? E o que faz o marketing no meio da política? Como pode ser que essa gente tenha se transformado nos fiéis da balança numa República Federativa? É a alma do negócio? Se é isso vamos assumir que políticos são como tudo hoje em dia: produtos numa sociedade de consumo. Que se criem regras de SAC e que haja um repartição para devolução dos fajutos. E por último alguém de plantão responda alto, por que é que o voto ainda é obrigatório?

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