Liberdade para que?
Ninguém negará que a mídia precisa ser mais democrática – e democratizada – para incluir os sem voz e as grandes parcelas da população ainda marginalizadas, mas o projeto em orquestração na mesa dos controladores nada têm a ver com este escopo. Sob o argumento de que as redes de comunicação operam através dos oligopólios a proposta é substitui-la por monopólio de Estado.
Os milionários esquemas de subsidio estatal para a mídia favorável (nas três esferas) e os torniquetes possíveis aplicados às outras é só a parte visível do jogo. O controle da imprensa significa, na prática, coibir o debate público – já de má qualidade – uma vez que só a liberdade de expressão permite que os cidadãos possam se posicionar para investigar, cobrar e, quando for o caso, se opor ao Estado.
Missão longe do alcance de uma imprensa submissa. Como…
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